De 27 de Setembro a 7 de Outubro, Óbidos é Ponto (d)e Encontro. Encontro de escritores, leitores, artistas, músicos, livros, letras… e muitos Pontos de vista diferentes. A quarta edição do FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos conta com mais de 830 horas de programação em torno do tema “Ócio, Negócio — A Invenção do Futuro”.
FOLIO 2018 – Programa 27 de Setembro a 7 de Outubro
A Vila Literária de Óbidos em destaque no The Guardian
Estamos em destaque no jornal Britânico The Guardian. Desta feita a Vila Literária é referida como uma das 10 melhores cidades do livro do mundo.
“Óbidos is a beautiful, historic hilltop town with a wall that encloses a compact medieval centre filled with cobbled streets and traditional houses. The town – just over an hour north of Lisbon – was previously best-known for its annual chocolate festival and as the home of the cherry-based liqueur, ginjinha. Then José Pinho, owner of Lisbon bookshop Ler Devagar (Read Slowly), had the idea to change Óbidos into a book town.”
LATITUDES, literatura e viajantes 2018
De 26 a 29 de Abril decorre o Festival literário Latitudes, literatura e viajantes, em Óbidos. Um evento a não perder!
13ª Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas e Flipoços 2018
Galeria Central – Desde 2013
António Victorino d’Almeida
No dia 21 de Maio de 1940 nasceu, em Lisboa, o compositor, maestro, pianista e escritor português António Victorino d’Almeida. Começou, desde muito cedo, a aprender música. Aos cinco anos compôs a sua primeira obra, mas, apesar de ter sido considerado menino-prodígio, teve uma infância normal. Aos sete anos deu o primeiro recital, interpretando obras de Mozart e Beethoven e duas peças de sua autoria. O Século Ilustrado, chamando-lhe “Antonito”, considerou “maravilhoso o seu poder de interpretação”.
Terminou, com 19 valores, o Curso Superior de Piano do Conservatório Nacional de Lisboa, onde foi aluno de Campos Coelho. Depois, graças a uma bolsa do Instituto da Alta Cultura foi para Viena, onde se licenciou em composição, com a mais alta classificação conferida pela Escola Superior de Música daquela cidade. O júri foi unânime naquela classificação. Recebeu o prémio especial do Ministério da Cultura da Áustria por ter sido o melhor aluno finalista de cada ano. Fixou residência em Viena, onde viveu durante duas décadas, fazendo visitas regulares a Portugal. Durante sete anos desempenhou o cargo de Adido Cultural da Embaixada de Portugal em Viena, tendo recebido duas das mais importantes condecorações atribuídas pela Presidência da República da Áustria
Tem trabalhado em rádio e televisão e como actor em filmes e séries televisivas. Foi também membro do júri nos Concursos Vianna da Motta, em Lisboa e no Concurso Tchaikovsky, em Moscovo. Foi, ainda, presidente do Sindicato dos Músicos.
Além de concertista, Victorino d’Almeida é um prolífico compositor, sendo, sem dúvida, um dos compositores portugueses que mais obra produziu, abrangendo os mais variados géneros musicais, como a música a solo, para piano e outros instrumentos, música de câmara, sinfónica e coral, incluindo ópera, fado e muita música para cinema e teatro.
Embora não se considere um maestro de raiz, já dirigiu praticamente todas as orquestras portuguesas e também algumas importantes orquestras estrangeiras.
Sendo um comunicador nato, consegue cativar todo o tipo de públicos, com a sua simpatia e a inteligência das suas palavras. Cultiva alguma excentricidade, visível na bengala e nos cabelos em desalinho, traços que sublinham o seu espírito crítico, por vezes, desconcertante.
O FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos
O FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos é um passo enorme na estratégia do desenvolvimento regional sustentável e diferenciador. Pensámos este evento com uma ambição e ousadia tão grandes como a confiança que os decisores que nos apoiam depositaram em nós, ao assumir, connosco, esta vontade de criar o melhor festival literário de sempre. Assumi, desde 2013, este posicionamento estratégico com o arranque da Óbidos Vila Literária: 11 Livrarias e milhões de livros a habitar e re-habilitar o espaço urbano e a economia sustentada numa estratégia criativa, inovadora e diferenciadora para todas as áreas de atividade económica. Mas, não basta ser diferente.
É preciso ser autêntico.
E é, também, isso que o FOLIO vem acrescentar à estratégia Óbidos Vila Literária. Chamar ao sítio dos livros as pessoas que os preenchem: autores, editores, leitores, artistas, alunos, professores e curiosos. Este festival não limita a literatura ao espaço do(s) livro(s), mas cria relações improváveis de humanização, compreensão e comunidade. O FOLIO tornará possível a convergência entre o espaço que a literatura ocupa e o espaço que se ocupa da literatura, ampliando a conceção e a possibilidade de multiplicar a cultura e os outros setores de atividade económica numa relação exponencial, onde a criatividade dá lugar à inovação. A literatura, através do livro, abre
a porta a um universo de possibilidades. É a partir desta estratégia que Óbidos, na lombada de milhões de livros e milhares de milhões de histórias, traça o caminho que abre a porta do mundo moderno e da nova economia de criatividade e inovação.
Assim, contamos anualmente, com centenas dos melhores criadores, largas dezenas de sessões literárias, ilustradores, conferências, espetáculos e exposições. O melhor da cultura lusófona e mundial estará em Óbidos, que será, nestes 11 dias, o local em que tudo acontece.
É pura ficção. É real. E todos estão convidados.
(adaptado de Humberto da Silva Marques)
Clara Ferreira Alves
Maria Clara Ferreira Alves nasceu em 1956 e é uma jornalista e escritora portuguesa. Formou-se em Direito. Começou a sua carreira jornalística na redação de A Tarde, passando em seguida pelo Correio da Manhã e pelo Jornal de Letras ́ ́. Mais tarde foi redatora principal, editora e crítica literária no Expresso, além de cronista na revista Única, onde assinou a coluna Pluma caprichosa. Também foi cronista na revista Máxima, no jornal online Diário Digital e na rádio TSF. Atualmente é colunista do Expresso e comentadora do programa da SIC Notícias Eixo do Mal. Foi diretora da Casa Fernando Pessoa.
Paulo Branco
Tornou-se produtor de cinema em 1979, trabalhando entre Paris e Lisboa. Até hoje produziu mais de duzentos filmes, entre os quais figuram realizadores portugueses, como Manoel de Oliveira, João César Monteiro, João Canijo, João Botelho, Teresa Villaverde ou Pedro Costa, e estrangeiros, como Wim Wenders, David Cronenberg,Alain Tanner, Werner Schroeter, Raúl Ruiz, Chantal Akerman, Valeria Bruni-Tedeschi, André Techiné, Christophe Honoré, Danièle Dubroux, Christine Laurent, Jerzy Skolimowski, Sharunas Bartas, Paul Auster, entre outros. Produtor internacional, é dirige a Alfama Films em Lisboa, e em Paris. Em Portugal tornou-se o segundo maior exibidor e distribuidor cinematográfico, dirigindo a Medeia Filmes e a Leopardo Filmes, tendo-se afirmado como defensor do cinema europeu, além de ter estreado mais de cinquenta filmes portugueses, nas última década.
Foi distinguido com o prémio de Melhor Produtor da Europa, pelo Parlamento Europeu (1999), recebeu o Prémio Especial Raimondo Rezzonico, atribuído ao Melhor Produtor Independente, no Festival de Locarno (2002), recebeu o Golden Horse do Festival de Cinema de Taipé (2005). Jacques Chirac entregou-lhe a medalha de Officier de L’Ordre des Arts et Des Lettres da República Francesa.
Desde 2007 é Director do Lisbon & Estoril Film Festival, um festival que ao longo das suas sete edições já contou com a presença das mais variadas personalidades do panorama artístico e cinematográfico nacional e internacional, como David Lynch, Pedro Almodóvar, Bernardo Bertolucci; Francis Ford Coppola, David Cronenberg; Juliette Binoche; Louis Garrel; Valeria Bruni-Tedeschi; Catherine Deneuve; Isabelle Huppert; Julião Sarmento, Paul Auster;Don DeLillo; J.M. Coetzee; Rui Horta, David Byrne; Cindy Sherman, Lou Reed, Laurie Anderson ,Stephen Frears, John Malkovich, Matthew Barney, Paul Giamatti, Yasmina Reza, Luc Dardenne, James Gray, Arnaud Desplechin, Aleksandr Sokurov, Vhils, Abdellatif Kechiche, Fanny Ardant, Roman Coppola, entre outros.